segunda-feira, 10 de maio de 2010

Semana 10. Sem assunto, de novo..

Saudações, amigos do Design. Ou inimigos, o que é mais provável. Por que essa criação do cão mais deve ter inimigos do que amigos. Mas isso não é problema nosso, certo?

Bem, estamos começando nossa décima semana juntos. Na verdade, juntos o caramba, porque não tem ninguém junto dessa bodega, mas eu me sinto melhor achando que sou lido por muita gente, e que os parcos minutos que perco digitando isso são divididos com você, que perde tempo lendo.

E qual será o tema de hoje, você deve estar se indagando? Bem, a resposta é a mesma de toda semana: eu não tenho a menor idéia. Eu ia falar de sensibilidade, mas depois que falei para o professor Gabriel que esse negócio de pegar alguma coisa na mão no escuro, e sentir algo sobre o objeto para aguçar nossa sensibilidade, é muita viadagem pra mim, e fui agraciado com uma nota dois em um trabalho que valia quatro, estou pensando seriamente sobre como a sinceridade não anda de mãos dadas com boas notas.

Pensei em falar também sobre usabilidade, mas seria redundância no blog. Afinal, usabilidade é muito próximo de acessibilidade, e como viram no post anterior ( pelo amor de Deus, alguém leu o post anterior? ), eu estou pouco ligando para facilitar a vida do usuário do meu sistema. Se esse infeliz não for capaz de se virar em uma coisa tão simples como um site desenvolvido pelo meu “alto padrão de programação”, é melhor ele se matar, e acabar com sua desgraça.

Outra opção seria falar sobre alfabetismo funcional, um tema que a Camila já comentou, mas não sei se vocês iriam entender algo, é um tema muito complexo para essas pobres cabecinhas. Tão complexo que eu não consegui entender porra nenhuma da aula. Mas assim que entender postarei algo sobre isso.

Que tal falar sobre algo mais sério? Como o paradoxo da tecnologia associado ao designer? Você sabia que a mesma tecnologia que simplifica a vida provendo um maior número de funcionalidades em um objeto, também a complica tornando muito mais difícil aprender, e usar. Esse é o paradoxo da tecnologia e o grande desafio dos designers é minimizar esses efeitos. Epa... espera ai, o grande desafio do designer não é arrumar um emprego que pague bem e que dê condições de trabalho? Ou um emprego que pague pouco mas dê condições. Ou um emprego que pelo menos pague. Ou pelo menos um emprego. Esse paradoxo da tecnologia criou o paradoxo do desafio do designer. Que confuso. Deixa para outra oportunidade esse tema também.

Ai tive uma boa idéia. Porque não falar sobre ergonomia cognitiva? Um tema legal para falar, pois tem muito a ver com o design, certo? Mas pensando bem, qual a definição de cognitivismo? O estudo da consciência e da mente. Mente? Para ter mente, o cara precisa de um cérebro. Estou de brincadeira não é? Duvido que alguém que perca tempo lendo meus textos tenha cérebro. Ou seja, não seria o meu publico alvo, pois alguém que tenha um cérebro e que o use para pensar, ao invés de apenas separar as orelhas, já teria notado que meu blog é igual gerente de banco: promete sempre te ajudar com alguma coisa ( no meu caso, com alguma informação útil ), mas só te fode quando você precisa dele. Uma pessoa com cérebro não é meu leitor padrão. Cognitivismo então está fora de cogitação.

Até que eu pensei em uma coisa que até daria um bom assunto: falar sobre a história do design e sua evolução. Mas como já está tarde, pois deixei para postar em plena segunda feira, um dia bem corrido, e já estou atrasado para a aula, isso vai ficar para outra semana ( sou mesmo um gênio, enrolei todo mundo de novo e até já arrumei assunto para a próxima semana. Mas que beleza. Espero que semana que vem eu lembre desse post e não fique pensando sobre o que falar, de novo ).

Aliás, esse post é destinado as quatro mães que tenho em minha vida:
- Minha namorada, que é mãe, e que nesse fim de semana comemorou seis meses comigo. Na verdade, quem comemorou fui eu, ela só se lamentou pelas escolhas erradas que fez na vida amorosa, tadinha.
- Minha sogra, que graças a Deus fez a Estela e contribuiu para tornar esse mundo melhor. Obrigado, hein, sogrinha.
- Minha irmã, que só coloquei aqui porque senão ela ficaria com ciúmes e pode parar de me dar bolos e outras guloseimas.
- E a minha mãe, que se não tivesse me tido, eu não estaria aqui. Valeu, dona Joana.

Obrigado, mães. Espero que tenham gostado dos presentes e lembrem que o meu aniversario está chegando, que a EMBRAER está fazendo uma boa promoção na venda de jatos executivos, e que eu sempre sonhei em ganhar um jato executivo de presente. De preferência com mísseis e metralhadoras.


Estelinha, sogrinha, mãe e irmã.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá, como você já sabe, admiro e valorizo seu modo de escrever e de produzir esse trabalho! Só penso que nos últimos tempos você tem exagerado um pouco. Repense algumas palavras e gírias e invista mais em criatividade e bom humor que é o que você sabe fazer, e o faz muito bem!!

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