segunda-feira, 7 de junho de 2010

semana 14. Acabou. Ou não.

Bem, amigos do Design, finalmente chegamos à última postagem do blog. Depois de anos de um papo agradável e inteligente com vocês, essa jornada chegou ao fim. Mas não fiquem tristes, porque na verdade o papo nem foi agradável e vocês nem são tão inteligentes assim, não é? Se fossem, não mais estariam aqui, certo? Mas não fiquem tristes com essa revelação, pois a vida é assim mesmo.

E sobre o que iremos falar nesse nosso último encontro? Aliás, gostei dessa combinação de palavras: nesse nosso. Tem uma sonoridade legal. Aposto que consigo fazer uma rima com elas. Mas não tentarei fazer isso agora não. Quem sabe mais pro final do post.

Voltando a nossa pergunta, sobre o que eu falava antes que você me interrompesse? Ah, lembrei. Sobre o que postar nesse último ato. Por ser o último, tem que ser especial. E por coincidência, essa é a quinzena do amor. Afinal, dia 12 de junho é dia dos namorados, então acho que é um sinal. A última postagem será sobre o amor. E juro que dessa vez não falarei da Estela na postagem. E para falar de amor sem falar da Estela, vou lembrar um dos momentos mais importantes da minha vida, quando vi meu primeiro amor.

Na verdade, tudo começou com uma brincadeira, como tudo na minha vida. Estava com uns amigos, fazendo nada, quando notei, ali ao lado, uma presença que mudaria minha vida para sempre. Primeiro foram as piadas entre a turma, seguido da frase de apoio dos amigos: "desiste, aquilo não é para o seu bico, Moisa". É sempre bom poder contar com os amigos, não é? Da brincadeira, passei para aquele momento da paquera, em que ficamos olhando um para o outro, para ver quem toma a primeira atitude, quem iria partir para o contato. Normalmente sou muito tímido, mas nesse caso, talvez já prevendo que era um momento único na minha vida, me enchi de coragem e me aproximei. Mas não consegui nada além de umas trocas de olhares nesse dia. Lembro da decepção com que fui para casa, com a sensação de que perdi um momento que nunca mais deveria voltar.

Em casa, contei para meu pai o ocorrido. E ele ficou muito bravo comigo, falou que essa não era atitude de um filho dele, que ele não tinha me criado para isso. Que em uma situação dessas, que eu deveria ter ido em frente e enfrentado. Ido ao encontro. E que no dia seguinte, ele iria comigo junto, me mostrar como eu deveria agir nessa situação. E que ele saberia exatamente onde me levar, para me ensinar como as coisas são. Fiquei surpreso ao saber que ele iria me levar de novo ao encontro daquela que eu pensei que nunca mais iria reencontrar. Mas pai é pai, sempre sabe tudo, então se ele saberia onde eu iria reencontrar meu primeiro amor, eu acreditava nele. E dormi sonhando com o dia seguinte, que nunca chegava.

Acordei cedo e logo estava chamando meu pai, querendo saber se já era hora. E era. Mas ao invés de ir para a praça do dia anterior, fomos para o clube. E meu pai tinha razão. Encontrei mesmo o que eu queria, e dessa vez, com ele ao meu lado, não tive medo e entrei com tudo. Ele me deixou lá, e fui apresentado a ela, tivemos nosso primeiro contato físico. E para uma primeira vez ( eu era novinho, tá? ), foi muito bom, intenso e cansativo demais para uma pessoa inexperiente na área. Passamos mais de uma hora juntos, e foi algo intenso, cansativo, mas muito bom. No fim, meu pai foi me buscar, e fomos embora, ele feliz por ver que o filho não o decepcionou ( não muito ), e eu suado, cansado, mas realizado e feliz, porque tinha conhecido meu primeiro amor: o futebol.
Bem, o que isso tem a ver com design? Nada. Mas com o blog é meu, eu falo nele sobre o que eu quiser. Mas se tem que ter algo relativo ao design no post, lá vai: um bom design é aquele faz tudo no trabalho como se fosse a primeira vez. Mas não exagere. Porque ontem um design quase bateu no meu carro. Ele parecia alguém que dirigia pela primeira vez na vida. Maldito.

Abraços e até o segundo semestre. Ou não.

Ah, essa história de primeiro amor que contei foi tonta, porque nunca fui de dar valor pra isso. Nem lembro se já tive um “primeiro amor”, aliás. Só pensei nisso e comecei a valorizar essa coisa de amar agora, depois de ter conhecido a mulher da minha vida. E sim, eu falei de novo da Estela na minha postagem. Porque um blog é pra falar da nossa vida, certo? E no caso, a melhor parte da minha vida agora envolve a Estela. Uma postagem sem falar dela não seria uma postagem sobre algo real minha vida. E como ela tem o design que eu mais gosto, ela tem tudo a ver com o tema daqui, também. E além disso tudo, ela faz meu mundo ficar mais encantado.


Ah, no segundo semestre eu faço uma rima com "nesse nosso", como prometi no começo da postagem. Ou não.

terça-feira, 1 de junho de 2010

semana 13, numero de azar.

Bem amigos do Design, estamos aqui novamente cumprindo nossa meta semanal que não é mais semanal. Alias, estamos em dúvida se nossa matéria continuará exigindo essas atualizações, pois na aula da semana passada nossa feitora de escravos disse que seu tempo à frente da casa grande seria de apenas seis meses.
Mas como estou acostumado, e tenho compromissos comerciais a cumprir com nossos anunciantes, tenho que manter esse espaço atualizado. Sim, sim, é isso mesmo que vocês leram. Descobri que essa tarefa que tanto nos aflige pode ter algum rendimento, afinal de contas. Abri-me para o mercado publicitário. Hei, perai. Essa frase ficou meio gay. Melhor eu falar que abri meu próprio negócio e vou faturar agora. Hummm... Essa frase não ficou melhor que a outra não. Bem, o que estou tentando dizer é que a partir de agora, esse blog vai se assumir como uma maneira fácil de ganhar dinheiro. Descobri que tenho uma audiência muito grande no mundo virtual, após algumas pesquisas, cujos dados seguem abaixo. Antes, uma palavrinha de um dos nossos patrocinadores



Agora vamos aos resultados da pesquisa, para anunciantes interessados em agregar sua marca nesse conceituado espaço. Segundo verificação realizada no final de semana, temos: 66,66% de visitas freqüentes do publico feminino e 100% de visitas freqüentes do publico masculino.
Segundo os computadores vistoriados ( escolhidos a esmo, para evitar manipulações de dados ) na pesquisa, estamos na lista de favoritos de todos, e neles existiam registros de pelo menos uma visita nas ultimas 24 horas.
Também fomos eleitos o melhor blog de Design Encantado, e o mais influente da área, segundo todos os entrevistados. Além de sermos o melhor para a educação dos filhos, segundo os pais ouvidos na pesquisa.
Mais uma palavra dos patrocinadores, antes de continuarmos;




Voltamos com nossa programação normal

Aliás, por lei somos obrigados a divulgar a fonte da pesquisa e o publico pesquisado, então seguem os dados;
- Publico feminino pesquisado: minha mãe, minha namorada e minha irmã ( que não visita meu blog ).
- Publico masculino: eu, meu irmão e meu pai ( que faleceu após a pesquisa e não pode confirmar os dados )
- Computadores verificados: 2 ( meu desktop e meu note book )
- Pessoas que votaram: eu e meu pai ( como já comentei, ele não pode confirmar por estar meio ocupado no momento ).
Lembrando que a pesquisa foi realizada utilizando um método novo, em que o pesquisado não sabe que está sendo entrevistado, para evitar manipulações dos dados. Sabem como é, pessoas pesquisadas não são confiáveis.

Ultimo patrocínio do dia



Bem, depois de ter vendido meu peixe, vamos agora vender o da faculdade que me acolheu, nesse curso muito divertido. Como teremos a FEC no próximo semestre, e o recrutamento para conseguir montar projetos para expor já começou, causando um alvoroço na classe, vou dar umas dicas de como ajudar. Mas como não me sinto qualificado para opinar sobre isso, usarei uma mensagem de um ex aluno, já formado, que se mostrou entusiasmado para ajudar.


Carta de apoio aos alunos do design.
Eu penso que esse curso que estamos fazendo é um
Fator diferencial, pois uma boa formação na área digital ajuda a compensar o
descaso total, composto pela falta de estrutura física suficiente
Que o Brasil sempre teve nas áreas tecnológicas, como fibras e redes,
E pelo total falta de interesse dos nossos superiores da
política em investir nessa área, tão necessário hoje. Por sorte, a
Uniara, que descobri nos ter em alta conta com o
o interesse que mostram ao nos atender, ao contrário dos políticos, que tem um
desinteresse tradicional por nossos pedidos e que só querem pegar
o poder e junto criam todas as oportunidades e para embolsar
nossa grana. E em troca, como sabem, recebemos, por exemplo
saúde pífia e educação falha, onde temos escolas em que
computadores, essenciais hoje, que não servem para uso dos alunos.
Essa é nossa realidade, em que infelizmente
Aqui, parece que eles só pensam no próprio bem e o resto que se dane,
certo? Por isso, estudem para ter um lugar no mundo futuro,
caros alunos que pagam caro para estudar.

Juca Cetão de Almeida.
Ex aluno

Viu como é bom ter uma visão de fora? Por isso, minha dica para os poucos alunos que reclamam de tudo no nosso curso, é a seguinte: que tal nos esforçar mais e olhar adiante, porque a luz sempre acenderá ( a menos que você não tenha pagado a conta ). Lembre se que temos alunos que já largaram o curso, para trabalhar na área, tamanha a procura que o mercado tem por bons profissionais. Como não acham esses profissionais, acabam se contentando com a gente mesmo. E isso demonstra que o Design é um ramo que pode realmente dar dinheiro. A Uniara recebe todo mês, por exemplo, uma graninha considerável só com os três anos desse curso.
E lembre-se que o sucesso está sempre junto com as pessoas inovadoras. E não existe limite para a inovação. Ainda mais quando hoje em dia inovam até no uso da língua portuguesa, onde menos é mais. Ou “menas”. Não temos que nos prender em coisas ultrapassadas como linguagens formais ou nada do tipo. Que o diga a Carla Perez e suas variações. Afinal, o futuro é digital, e nós somos digitais. Ou seja, somos o futuro ( coitado dele ).

Bem, por hoje é só. Já enrolei demais, e agora preciso trabalhar, pois meu horário de almoço acabou.
Até semana que vem. Ou não.
Nota: quem não concordou com o texto do ex aluno Juca Cetão, tente ler pulando uma linha. Talvez você mude de idéia.

Eu penso que esse curso que estamos fazendo é um

descaso total, composto pela falta de estrutura física suficiente

E pelo total falta de interesse dos nossos superiores da

Uniara, que descobri nos ter em alta conta com o

desinteresse tradicional por nossos pedidos e que só querem pegar

nossa grana. E em troca, como sabem, recebemos, por exemplo,

computadores, essenciais hoje, que não servem para uso dos alunos.

Aqui, parece que eles só pensam no próprio bem e o resto que se dane,

caros alunos que pagam caro para estudar.

Juca Cetão de Almeida.
Ex aluno


Agora, vamos falar sério. Você leu mesmo até aqui? Não tem nada melhor pra fazer não? Que vidinha sem propósito, hein?